E pra hoje?

Alguém que me olhe nos olhos.
E que esses olhos digam, quero você.
E uma boca que conversa com a minha.
Dizendo: quero você na minha cama, comigo, agora.
Uma boca que acha o caminho pra minha nuca.
Mãos fortes e quentes, que passeiam por todo o meu corpo.
Conhecendo e abrindo todos os caminhos.
Mãos que sabem onde ir, e se não sabem, adivinham.
Talvez pelo arrepio que percorre meu corpo.
Talvez pelos meus gemidos.
Sentem o calor do meu corpo.
A temperatura que vai subindo.
As pernas que vão amolecendo.
O coração acelerando.
E eu me entregando.
Por completo.
Sem reservas.
Toda sua.