sexta-feira, julho 10, 2020

Quebrando a Quarentena


Alguns negócios em comum me aproximaram da advogada de belo sorriso fácil e boa de conversa. Como todo homem, imediatamente a analisei e já sabia. Ela me atraía muito e eu a desejava. Quero-a toda minha.
Conversávamos como amigos quando a pandemia começou. Ela já havia me confidenciado que seu casamento estava morto. A rotina e a falta de admiração fizeram seu sentimento virar um carinho fraternal. No entanto, ela relutava a se abrir a outras experiências. Na quarentena, o sentimento dela se intensificou. Ela não mais conseguia ficar o tempo todo em casa, vivenciar aquela falta de desejo por ele contrastar com o desejo interno que ela tinha de se sentir desejada, e gozar.
Convidei-a para sair comigo, para resolvermos aquela tensão sexual que já sentíamos um pelo outro já de forma bem explicita. Ela, com a personalidade centrada que tem, dizia um veemente não, e ainda brigava comigo. Que não poderíamos nos expor desse jeito. Eu respondia que valia o risco, que eu estava doido para tomá-la em meus braços.
Em certo dia, já com algumas semanas em casa sem sair, liguei para ela e intensifiquei minhas provocações. Disse que não estava mais aguentando pensar somente nela, e que estava indo ao seu encontro. Que, em meia hora, ela deveria entrar em meu carro e me deixar conduzi-la. Disse onde a buscaria e desliguei o telefone.
Confesso que não sabia se daria certo, mas ao chegar ao local, lá estava ela. Com um vestido vermelho que a deixava ainda mais sensual, atraindo muitos olhares masculinos em volta. Ela entrou em meu carro um pouco sem graça, iniciando um discurso digno de alegações finais sobre o quanto aquilo era perigoso. Mas meu olhar fixo e sorriso largo a quebraram, e ela enfim se deu por vencida, me retribuindo o sorriso.
Ao entrarmos no quarto, eu a chamo para um banho. Ela, insegura, trava. Aproximo-me dela e damos o nosso primeiro beijo. Longo, quente. Ela retribui e finalmente se mostra, derramando todo o desejo que sente por mim. Tiro seu vestido em um segundo, e finalmente tenho em minhas mãos aquele corpo que tanto desejo.
Quando a puxo para o chuveiro, nossos corpos já estão bem grudados. Meu beijo é prensando-a contra a parede, e levanto sua perna para roçar meu membro já ereto. Ela já está bem lubrificada, e começa a ficar ofegante com a sensação. Viro-a de costas e a penetro, apertando com força seu quadril. Ela dá a primeira gemida, e fico assim por um tempo, curtindo o ato e a bela visão de seu bumbum.
Ela me puxa então para a cama, e diz que quer me dar prazer. Ela inicia um oral delicioso. Seus lábios grossos me chupam com vontade. Meu membro está rígido o suficiente para que ela não precise segurá-lo. Somente seus lábios e sua língua tocam em mim, e a sensação me surpreende. Sinto um prazer como poucas vezes, e peço para parar quando percebo que não aguentarei por muito mais tempo. Ainda há muito a acontecer.
Faço-a deitar e começo um oral nela. Primeiro devagar, depois intensifico os movimentos. Ela começa a gemer cada vez mais, e rapidamente goza, fechando um pouco as pernas. Imediatamente começo a chupar seus seios e então me encaixo nela em um "papai e mamãe". Ela dá uma gemida com meu ímpeto, e eu acelero o ritmo cada vez mais, deixando-a com mais prazer. Ela já geme alto, quase gritando. Tento beijá-la algumas vezes, mas ela não retribui, ela está por demais concentrada no que meu corpo causa no dela.
Sou então um pouco mais incisivo e a mando me beijar, pego em seu cabelo e puxo para perto de mim com mais brutalidade que o meu habitual. Ela retribui com a língua desordenada, mas ao perceber o quanto isto intensifica a sensação, me aperta com vontade, me puxa mais ainda para dentro dela e goza forte. Não há mais beijo, somente bocas grudadas e um grito alto abafado. Eu não aguento ao ver esta cena e também chego ao orgasmo, dando um grito forte quando meu gôzo chega.
Fico algum tempo recuperando a respiração. Estamos pingando de suor com tanta intensidade. Nosso desejo reprimido se juntou com a vontade dela de viver essa aventura. Uma aventura perigosa, por muitos motivos. Mas que valeu a pena.
Ela já me pergunta quando iremos repetir. Ela está doida para se arriscar novamente. Viver!  

segunda-feira, fevereiro 17, 2020

Nota de Divulgação

Tenho meus textos aqui somente para arquivo, já que o hábito de se ler blog morreu faz algum tempo.

Criei portanto uma página no facebook para postar os textos. Caso alguem tenha caído de paraquedas aqui e esteja interessado em acompanhar mais de perto minhas divagações, fique à vontade para curtir lá:




Paz!

O Perigo


O que te dá tesão? Perguntei certa vez. Ela me responde: “Definitivamente tenho duas coisas que me dão tesão. Tenho tesão pelo perigo, meu corpo se inflama quando tenho a adrenalina de uma situação ao mesmo tempo sexual e perigosa. E tenho tesão, e muito, por você!”.

Com estas informações, me desafiei a conseguir, em um só momento, satisfazê-la em seus dois desejos.

Casada, sente falta de emoção em sua vida, e sentiu em mim a segurança e maturidade de alguém que vai saber tratá-la e incendiá-la como ela tanto sente falta, e se permitiu conversas e desejos que nunca imaginou ter.

Em nossas conversas, falei o quanto ela me atrai. O quanto gostaria que ela fosse solteira para eu tê-la para mim, e que, se ela não é valorizada em casa, que merecia um contato maior comigo para ela perceber o quanto é linda, atraente, uma mulher especial. Com toda segurança que ela espera de um homem, eu disse que iria a sua casa enquanto o marido trabalhava. Falei o dia e a hora, e não me importei com seus protestos. Por fim, ela não proibiu, senti que estava pensando em como fazer para me receber. O perigo a atraiu.

Chego no meio da manhã, e ela abre a porta para mim com um vestido discreto. Olha para os lados, notando se algum vizinho observa minha chegada, e me convida a entrar em sua casa. Ela está séria, visivelmente desconfortável com a situação. Quando me sento no sofá, ela começa a falar sobre coisas aleatórias, mas a calo com um beijo, que começa desengonçado, mas logo encaixa de forma natural. Sinto seu corpo relaxar e seus lábios e língua ficarem mais ativos. Seu corpo se arrepia também, se entregando à boa sensação que está tendo.

Ela diz que estou louco, que seu marido ou alguém da família pode bater à porta. Pergunto se ela não adora essa sensação. Ela sorri e me dá mais um beijo, agora mais intenso. Ainda sentado na sala, ela sobe em mim, desabotoa minha camisa e arranha meu tórax. Baixo a alça de seu vestido, desnudando seus seios, e os beijo com tesão. Ela sente meu membro já bem duro, adora saber como me deixou, e arranca minha roupa. Descubro que está sem calcinha quando minha pele toca a dela, e vejo sua satisfação quando ela percebe minha surpresa com tamanha ousadia planejada.

Nosso encaixe é rápido, ela está realmente excitada, mas logo que ela começa a rebolar em mim, escuta um barulho e sai de cima. Com cara de preocupada, olha pela janela e se tranquiliza quando percebe que foi só o cachorro no quintal derrubando alguma coisa qualquer.

Quando volta até mim, dou um longo beijo nela para que relaxe novamente, e a puxo para seu quarto, deitando-a em sua cama. Digo o quanto ela é gostosa e o quanto quero dar prazer a ela. Deixo-a completamente nua e começo a beijar cada pedaço de seu corpo, até minha boca aportar entre suas pernas. Ela geme baixinho e diz que faz tempo que não recebe um beijo desses, e que esta sensação é maravilhosa. Ela não tarda a gozar, colocando as mãos na própria boca, mordendo inclusive, reprimindo um grito que não pode dar de jeito nenhum.

Quando o primeiro orgasmo termina, ela está com a respiração forte, apertando o rosto e avaliando a doideira que acaba de acontecer. Mas não a deixo pensar muito, viro-a de costas e a penetro, dizendo o quanto ela é gostosa, o quanto eu queria comê-la assim todos os dias. Puxo seu cabelo e ela sorri, ela gosta desse sexo com força que há muito não fazia.

                Porém, ela escuta outro barulho e se preocupa. Quer que eu pare, mas digo que é somente o cachorro e para ela não se preocupar. Ela percebe que estou certo, e a adrenalina que recebeu a faz sentir mais prazer. Ela não se controla e começa a gemer mais alto, a ponto de morder o travesseiro para reprimir qualquer som. Por fim, seu corpo treme todo e sinto sua boceta pulsando. Essas sensações me fazem gozar com força, e de propósito, não abafo meu grito. Ela já não se preocupa. Sinto sua alegria ao me ver daquele jeito.

                O tempo passa muito rápido quando estamos nos divertindo, e ela me diz que já se passaram muitas horas, que ela teme a chegada de alguém. Ainda vou tomar uma ducha, o que faço propositalmente de forma lenta. Ela me apressa, mas ao mesmo tempo observa meu corpo enquanto isso. Seu olhar é safado, com um dedo na boca, ela está relembrando tudo que houve. Eu a acendo como ela há muito não sentia.

                Ela me contou depois que a casa ficara cheia logo após minha partida, mas que sentiu tanto prazer na sensação de perigo que tomou uma ducha logo depois e se tocou, gozando mais duas vezes lembrando nossa loucura.

                E ela que quer me ver de novo. Pediu para ser no motel. Que o perigo já foi o suficiente, mas que meu jeito de desejá-la, e seu tesão por mim, isso ela quer sentir mais e mais vezes. Eu, como um bom moço, vou obedecer.

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Sunday Morning

Acordo em uma manhã de domingo e ela, ao meu lado, me olha de forma carinhosa. Seu cabelo recém-cortado a deixa mais feminina, mais jovem. Nossa troca de olhares não tem palavras, mas o sentimento é claro.

Fico admirando seu corpo. Ela tem muitas curvas. Sempre me excitou. Sua pele bem branca contrasta com sua sensualidade. Angelical e pecaminoso, tudo junto. Ela passa sua língua em seus bem desenhados lábios, fazendo-os brilhar refletidos pela luz matinal que entra pela janela. Acompanha um sorriso. Não resisto e a agarro.

Aperto o corpo dela junto ao meu, mordisco seu ombro, e chupo de leve seu pescoço. Ela fica melosa, e sinto o arrepio em seu corpo. Ela procura minha boca, e agarra meu rosto quando, provocando, tento fugir. Mas ela sabe que o que mais quero é seu beijo e não tardo a deixar nossas bocas se encontrarem. Um beijo que só um casal apaixonado consegue dar. Estamos beijando e sorrindo ao mesmo tempo. Beijando e com um abraço carinhoso. Beijando e cuidando um do outro. São muitos dias juntos, muito amor transmitido naquele ato.

Afasto-me dela com um carinho no cabelo e um olhar brilhante. Fico ali, fitando-a, admirando-a, e ela dá aquele sorriso tímido que sempre tem quando eu demonstro o quanto ela é formidável. Adoro sua timidez, e desafio essa sensação ao pedir para ela se levantar e ficar na minha frente, para que eu suspire e a observe. Quero-a quase que desfilando para mim, e ela obedece, não só porque ela gosta de me agradar, mas também por gostar do meu olhar de desejo. Ela gosta desse poder que tem sobre mim.

Já bem excitado ao vê-la com sua camisola branca, transparente, curta e justa ao corpo, meu instinto não deixa que minha passividade dure muito, e puxo-a de volta pra cama. Meu beijo já é mais sexual, enquanto minhas mãos tiram sua roupa. Ela agora está completamente nua, e adoro o contraste ao ver seu cabelo bem preto com seu corpo todo branco e liso.

Deito-a suavemente na cama. Beijo seu pescoço, e desço até seus volumosos seios. Chupo lentamente, sem afobação, e sinto sua respiração acelerar. Ela adora minha boca passeando em seu corpo, e com leves toques, meus lábios descem cada vez mais. Sinto seus finos pelos se arrepiando. Ela anseia pela sensação, e abre suas pernas para que minha língua toque seu clitóris. Primeiro lentamente, e depois mais rápido. Ela, que inicialmente estava com um leve sorriso acariciando meu cabelo, abre a boca emitindo um leve gemido, se recosta mais e fica observando seu homem a chupando. Ela gosta muito dessa visão, e sinto-a gozando rapidamente com toda essa sensação física e visual de prazer que está tendo.

Quando sua respiração volta ao normal, ela me manda deitar e pula em cima de mim, me dá um beijo forte na boca e se vira, encaixando um 69. Adoramos esta posição, a intimidade elevada à última potência. Ela me chupa bem lentamente, e essa sensação da sua boca descendo até a base de meu membro e subindo até terminar com um beijo na glande, é amplificada exatamente por eu não estar vendo o movimento. As sensações vêm em surpresa, e fico todo arrepiado com cada ida e vinda dela.

Ao mesmo tempo, estou novamente a chupando, agora embaixo dela, e ela adora controlar o ritmo. Minha língua está quase parada enquanto ela rebola, enquanto ela se aproxima mais de mim para que a sensação aumente. Ela é obrigada a parar de me chupar quando a sensação está incontrolável para ela, e segurando meu pau, ela goza, ela geme, dá um grito. Essa reação dela me excita muito, eu acelero minha língua e meus lábios, e me delicio com seu corpo bem melado de tesão.

Quando ela retoma o controle, dedica-se a me fazer gozar também. Ela me chupa forte, com vontade, tocando-o ao mesmo tempo em que sua língua e a ponta de seus lábios beijam meu pau. Não tardo a gozar forte, dando um grito de prazer e alívio.

Com ambos cansados, ficamos abraçados, curtindo a preguiça do fim de semana. Temos todo o domingo pela frente para alimentarmos mais ainda nosso amor.

Aliás, toda a vida pela frente. Com amor.

sexta-feira, janeiro 17, 2020

Pornô Caseiro


Estou em casa cheio de desejo por ela. Mas estou sozinho. Deitado em minha cama, somente com uma boxer bem justa ao corpo, anseio por sua chegada.

Quando escuto a porta abrir, chamo-a ao quarto. No beijo, ela sente a minha maldade. Para na ponta da cama, contemplando meu visual. Ela realmente gosta do meu corpo, e percebo ela mudar as feições do seu rosto. Vejo uma fêmea pronta para o sexo.

Ela sabe que não procuro carinho hoje. Quero a intensidade do sexo pelo sexo.

- Tira minha cueca e me chupa – digo sem rodeios.

Ela obedece. Com um sorriso maldoso, prende seu longo cabelo negro e arranca minha roupa. Meu membro se endurece na hora com a atitude e sua boca úmida o lambe. Fico admirando sua língua passando por ele, a atitude safada. Ela começa a chupar lentamente, se concentrando na cabeça, segurando forte o corpo já bem enrijecido.

Ela passa então a chupar de forma mais rápida, engolindo-o por inteiro. Olha nos meus olhos com jeito de puta e isso me excita mais ainda. Seguro seu cabelo e acompanho o vai-e-vem dela, como que controlando o ritmo, apesar de saber que ela é quem está dando as cartas. Estou completamente entregue a ela e às sensações.

Tenho arrepios e espasmos, aquela sensação que varia entre tortura e o êxtase. Ela sabe disso, ela me conhece, e se aproveita disso. Ela controla bem o ritmo, e quando estou muito empolgado, ela para, tira meu pau de sua boca e volta a lambê-lo. Ela não quer que eu finalize, e sabe bem brincar com meu ritmo e minha excitação.

Quando ela se dá por satisfeita com o estrago que causou, ela diz:

- Chega, agora quero sentar nessa pica e sentir esse volume dentro de mim!

Ela tira sua roupa bem rápido, e encaixa por cima de mim. Sinto seu arrepio quando entro dentro dela. Ela está bem molhadinha já, e começa a me cavalgar rápido na mesma hora que eu começo a chupar seus fartos seios. Ela geme com a sensação e acelera mais ainda. O ritmo é doido e ficamos ofegantes rapidamente.

Ela então desacelera, e rebola lentamente enquanto beija minha boca. Seguro sua nuca com força, ela gosta do peso de minhas mãos em volta de seu pescoço. A cena é sensual, com seu corpo grudado ao meu e longos beijos acontecendo.

Mando então que ela se levante, e a jogo na parede, de costas pra mim. Ela empina seu bumbum e eu a penetro novamente, puxando sua cintura. Ela abre a boca e solta um gemido. Ela vem de encontro a mim repetidas vezes, e a força de seus glúteos batendo na minha virilha é muito excitante. Estapeio sua bunda com força, e ela pede mais.

Com uma velocidade descontrolada, continuo a estocada sem parar, puxando seu cabelo enquanto digo:

- Você é uma delícia! Adoro te comer! Adoro quando você mostra o mulherão que é e me dá todo esse prazer!

Metendo com força, dou um grito e gozo forte, apertando sua cintura até deixá-la roxa com meus dedos. Mas ela não reclama. Ela também está gritando de prazer. Meu gozo dentro dela desencadeia seu orgasmo também. Ela gosta do quanto seu homem sente tesão e prazer com ela. Quando saio de dentro dela, abraço-a com força por trás, e dou um beijo em suas costas. Extasiados e satisfeitos.

Mas o relacionamento não vive só de sexo. Nosso amor é selado com o fim do dia, abraçados e vendo netflix. Com pipoca e guaraná, claro!                

segunda-feira, janeiro 13, 2020

A Paisagem Perfeita Para O Amor


Temos um enorme carinho um pelo outro. Nosso beijo se encaixa perfeitamente. Nossos corpos juntos pegam fogo. Ela me quer.

Mas não nos vemos sempre. A distância a entristece. Mulher é mais emotiva. Eu aceito melhor as coisas como são, e sempre que podemos, sugiro vê-la novamente. Ela não quer. Ela não quer se entregar.

Mas eu provoco. Eu digo o quanto ela é linda, o quanto ela tem curvas que me deixa doido, o quanto eu fantasio novamente com ela nos meus braços. Falo muita sacanagem, mostro meu corpo que tanto a excita também. E adoro ver a reação dela, tentando segurar o tesão que sente.

Ela não é carioca, e um dia digo que tenho um ponto turístico para lhe mostrar. Que ela vai adorar. Ela fica desconfiada, mas aceita o convite, dizendo que não irá para nenhum quarto comigo. “Não tem problema”, eu respondo sem dar muita importância.

Busco-a em Copacabana. Ela me dá um beijo no rosto, bem perto dos lábios, mas não encosta na minha boca. Ela mexe comigo, e gosta da sensação que me causa. Mas fica firme na sua posição de não sugerir nada além de amizade. Eu aceito o jogo, e continuo jogando.

Levo-a até o mirante dona marta. Ela fica de boca aberta com a vista. A praia de botafogo e o morro pão de açúcar bem à frente, e a lagoa rodrigo de freitas à direita, e o cristo redentor acima de nós abençoando, trazem uma paisagem linda como em poucos lugares do mundo se vê. O sol quente e a falta de nuvens no céu compõem a imagem perfeita para nossa admiração. Confesso, eu também acho foda. Uma salva de palmas para Deus pelo que ele realizou ali. 

Ela, com um largo sorriso estampado no rosto, tira algumas fotos, e enfim ganho um beijo efusivo. Ela está feliz. Eu agarro sua cintura e retribuo o carinho mostrando o quanto ela me atrai, o quanto me faz bem. Ficamos ali, abraçados em um beijo apaixonado, como em um quadro de Leonid Afremov.

Após algum tempo de contemplação, digo que o calor de janeiro do Rio está me derretendo e preciso de um banho e um ar condicionado para esfriar. Sem olhar em seus olhos e sem dar tempo para que ela responda, entro no carro com ela e volto a dirigir, sem tocar novamente no assunto.

Entro na garagem de um motel e ela faz cara feia. Pego as chaves do quarto e ela começa a reclamar comigo, dizendo que não deveríamos estar ali. Respondo que está tudo bem, que eu iria tomar um banho, ficar no ar condicionado conversando e tomando uma cerveja com ela e que eu não faria nada de errado.

Ela está emburrada, mas entra no quarto comigo. Ela está emburrada, mas aceita a cerveja comigo. E ficamos conversando, deitados na cama. Olhando nos olhos dela, e passeando minhas mãos sobre seu corpo ainda vestido, consigo roubar um beijo. E outro. E outro. Ela não toma atitude, mas me deixa conduzir, me deixa mostrar o quanto ela me interessa.

Após algumas cervejas, ela já demonstra que está com desejo, e aproveito que está relaxada para puxá-la ao chuveiro. Tiro minha roupa e ela fica com olhar fixo em mim, vendo meu corpo que ela tanto tem tesão aparecendo cada vez mais. Quando fico totalmente nu, vejo sua língua tocando seus lábios e sei que ela quer me devorar. Tiro sua roupa também, e ela deixa. Ela se delicia com meu olhar tarado em seus seios, seu bumbum, seu corpo. Minhas mãos tocam seu corpo e ela deixa, mas eu propositalmente não tenho nenhum toque sexual. Ela está toda arrepiada, e é assim que eu quero. Uma tortura para que ela não tenha dúvidas de que ter a mim ali foi a melhor decisão dela.

Trocamos beijos ardentes com a água caindo. Nossos corpos nus grudados quase que soltam faíscas, e a penetro olhando bem em seus olhos. Encaro em seu rosto seu prazer, sua boca ansiando por mais beijos. É nítido o quanto ela está arrepiada com as sensações.

Quando saímos do chuveiro, jogo-a deitada na cama e começo a beijar todo seu corpo, começando pelo pescoço. Fico bastante tempo beijando seus seios, pois sei que ela adora, e sinto sua respiração bem ofegante. Ela me pede para chupá-la, que sente falta de minha boca, e obedeço imediatamente. Ela geme muito enquanto estou dando prazer, e não tenho pressa em parar. Ela se contorce e com meus braços a seguro para que minha boca e minha língua não se afastem do meio das pernas dela.

Após algum tempo, ela me puxa para cima, e me dá um longo beijo. Naturalmente meu membro escorrega para dentro dela, e ficamos assim, beijando enquanto faço pequenos movimentos somente para intensificar a sensação.

Quando ela me pede para ir mais rápido, saio de dentro dela e a viro de costas, com força, ainda deitada, e a penetro sentindo sua bunda encostando em mim. Nesta hora, fico mais tarado com a cena, e meu vai-e-vem é rápido, é intenso, segurando seus braços e seu corpo com muita pressão. Ela geme alto, surpresa com a sensação que a atravessa.

Sinto prazer em vê-la assim, ela apertando o travesseiro, ela abafando o grito que não mais consegue segurar, e sinto seu corpo pulsando, tremendo, quando eu finalmente gozo dentro dela. Soltamos um grito juntos, e então eu finalmente jogo meu peso sobre seu corpo. Após me recuperar, deito-me ao seu lado e dou um longo beijo, com carinhos amorosos sendo trocados por algum tempo.

Mas é chegada a hora e temos que ir embora. Deixo-a na “princesinha do mar” e parto para meu trabalho.

No dia seguinte, bem cedo, antes que ela possa se arrepender do que teve comigo, ela recebe flores minhas. O bilhete? “Para sempre em meu coração, esteja onde estiver!”.

quinta-feira, dezembro 12, 2019

No Aquário Que Ela Trabalha

Sentado com uma cerveja à mão, observo-a de longe no aquário que ela trabalha.

Fico admirando enquanto ela desfila, toda séria. Mas quando olha em minha direção, ela sorri. Meu coração dispara.

Fico esperando ansiosamente o momento que ela pode me ver, e corremos para nosso canto sempre que ela consegue. Escuto-a desabafar sobre as durezas do trabalho e da vida, mas meu olhar sempre se atenta em cada detalhe dela. Seu charme está sempre lá, não importa o quanto cansada e desalinhada ela diz estar.

Fico arrumando desculpas para tocá-la. Um abraço, um beijo no rosto, um cutucar na perna que seja. Essa atração que sinto chega a ser ridiculamente adolescente , mas tenho que confessar o quão deliciosa é essa sensação.

Quero-a de muitas formas.

Quero-a em uma tarde de conversas sem fim.
Quero-a dançando até o chão, com aquele rebolado que só uma carioca sabe fazer.
Quero-a em um beijo daqueles que arrepia a coluna.
Quero-a em um sexo ardente de perder o fôlego e as forças.
Quero-a.
Quero-a minha.

Um dia será.

Por agora, somente a observo.

No aquário que ela trabalha.

terça-feira, dezembro 03, 2019

O Novo Erro Dela


Ela apareceu como um trem-bala em minha vida. Passou rapidamente e ficamos algum tempo sem nos falar. Mulher doida, falando e fazendo coisas doidas. Mas o jeitinho dela... Algo bateu dentro de mim.

Eis que ela retorna. Está diferente. Feliz, realizada, e brilha! Como brilha! Suas qualidades saltam aos olhos de todos. A espontaneidade, inteligência, sua beleza sobressai, seu charme chama atenção. E que sorriso...

Não consigo esconder, é fácil perceber. Estou completamente hipnotizado por ela.

Faço questão de elogiá-la todos os dias, dizer o quanto ela me atrai. Ela gosta, mas não responde. Eventualmente diz que me acha interessante também, mas tudo evolui bem lentamente. Gosto assim.

Faço parte da nova pessoa que ela se tornou. Sou o novo erro dela. Chega das doideiras que ela viveu no passado, das pessoas que só pensam nela como alguém para ser usada. Ela vai errar com alguém que se importa com ela, que quer saber tudo sobre ela, que quer ajudá-la a crescer ainda mais. Sou o amigo, o conselheiro, o confidente agora. E serei eu a quem ela poderá recorrer para pedir um carinho, sentir-se à vontade, protegida, íntima.

Fantasio diariamente com ela. Dizer em um sussurro o quanto ela me atrai, o quanto tenho sorte de tê-la conhecido. Beijar sua boca com a intensidade que tenho por ela, tirar cada peça de sua roupa e explorar com meus lábios cada curva que me deixa louco só em desejar. Dar prazer. Dar sensações que ela não está acostumada. Fazê-la sentir que o sexo é mais do que a penetração. Tirá-la do chão, levá-la às nuvens. Ficar sem saber se deve sorrir ou gritar, enquanto nossos corpos estão unidos, suados, e tremendo de prazer.
              
Mas não quero apressar as coisas. Adoro o quanto estamos evoluindo, o quanto estamos querendo bem um ao outro. Temos uma vida inteira para sermos mais próximos, para que ela seja minha, toda minha, de corpo e alma.

Nenhum som sai da minha boca, mas em pensamento, eu digo a ela todos os dias: “Só vou ficar satisfeito quando eu souber que estarmos juntos significa que eu vou bagunçar você”


“A gente fica mordido, não fica?
  Dente, lábio, teu jeito de olhar
  Me lembro do beijo em teu pescoço
  Do meu toque grosso
  Com medo de te transpassar

  Peguei até o que era mais normal de nós
  E coube tudo na malinha de mão do meu coração

  Deixa eu bagunçar você
  Deixa eu bagunçar você

  A gente fica mordido, não fica?”

Liniker e os Caramelows - Zero