sexta-feira, fevereiro 08, 2019

Terapia


O que dizer da linda psicóloga que passa os dias ouvindo e cuidando das emoções dos outros? Ela se sente sobrecarregada, estressada, cansada. Mas quem é que vai cuidar dela?

Conheço-a casualmente, e nossa sintonia foi instantânea. Ficamos mais próximos, e é inevitável falar a ela que preciso conversar com uma profissional, tenho algumas questões dentro de mim que preciso aceitar melhor. Quando ela se oferece para me atender, eu recuso. Porque a terapeuta não pode se envolver com o paciente. Deixo esta frase no ar e no sorriso de canto de boca que consigo ver, ela se acusa.

Quero marcar um segundo encontro, ela recusa, ela sabe o quanto tenho segundas intenções. É nítido o cansaço e desânimo que ela está sentindo com a vida dela, e faço uma proposta:
“Você sempre cuida dos outros! Deixa que eu cuido de você! Não me diga não! Deixe-se levar, vou te fazer bem! Sem amarras!”

Com a promessa de que eu iria me focar em dar algumas horas só para fazê-la relaxar, se sentir bem, esquecendo-se do mundo, ela aceitou entrar em meu carro na hora do almoço, e ao entrar no motel, ela ainda estava receosa. Não queria sexo com alguém que não era seu, mas confiou no amigo interessante que lhe fazia uma proposta também interessante.

Deixei que ela começasse a falar, desabafando sobre tudo que a fazia tensa, desanimada. Ouvi o que ela tinha a dizer, aconselhei, tentei fazê-la ficar menos preocupada, e ao mesmo tempo fazia um carinho nela, nos cabelos, no rosto, acariciava sua nuca, tentando deixá-la mais à vontade.

Talvez por ser verdade, mais provável por querer seduzir, falei que estava com calor. E tirei minha camisa, e minha calça. Fiquei só de boxer, ela continuou falando, já com um olhar diferente por eu estar muito abusado! Meu carinho, agora mordiscando seu ombro e beijando o pescoço, começou a causar reações em sua voz e respiração.

Ela parou de falar quando desabotoei a blusinha social q ela estava usando e habilmente soltei seu sutien. Chupei seus seios e a senti entregando-se à sensação.

Novamente falei: “relaxa”, e tirei sua calça, baixei sua calcinha. Não disse nada, mas deixou. Abri suas pernas. Não disse nada, mas deixou. Lambi, chupei. Devagar, para deixá-la curtir o momento. Quando senti a respiração dela acelerar, acelerei meu ritmo também. Ela gozou, sem dizer nada, mas perdeu o controle do corpo, se tremeu toda, e sorriu. Continuei porque ela não pediu para parar. Continuou sem falar nada, mas logo demonstrou estar intenso novamente. Mais um gozo. E de novo! 3 vezes em menos de 10 minutos.

Ela já estava completamente relaxada, e me pediu para me aproximar. Beijou-me com intensidade, me agarrando por completo, nossos corpos bem juntos. Penetrei assim, por cima dela, beijando ao mesmo tempo. Um beijo forte junto com a sensação do sexo tirou nosso fôlego, e quando afastei minha boca para respirar, o movimento foi mais lento, o olho no olho dizia o quanto aquela situação trazia tesão aos dois. Ela logo se mexeu como me chamando para um sexo mais rápido, e nossos beijos recomeçaram.

Não tardou para ela novamente começar a gemer e tremer, e com essa cena extremamente sexual de uma mulher muito atraente, não me restou nada além de um prazer de forma intensa, beijando na boca e soltando um grito quando finalmente explodi em gozo.

Nosso almoço estava acabando e a deixei na porta de seu trabalho. Ela ensaiou um “obrigado” por aquele momento, porém eu respondi que me recusava a ouvi-la agradecendo. Que quem ganhou o presente fui eu. Que eu tive um sexo fenomenal com alguém que conseguiu me ajudar no meu problema.

Ela, mesmo que somente naquele dia, curou minha carência, aumentou minha auto-estima, e a informei que agora tinha a responsabilidade de fazer isto comigo outras vezes. Que preciso dela ao meu lado para me sentir um homem melhor, como eu sempre quis ser!