terça-feira, maio 18, 2010

O Poder da Sedução



Você já foi seduzida por um homem? Já se deixou levar para uma situação que não queria, mas a vontade foi maior? Sorte de você que já se viu nessa situação, e sorte do homem que conseguiu esse feito. Eu admito. Já seduzi uma mulher, para conseguir pura e simplesmente o sexo.

Minha história começa com um encontro casual, onde vejo uma mulher, mais jovem que eu, linda, com um sorriso inocente. Não sei quem é, mas não me impede de ir atrás dela.

Puxo assunto, não tardo a saber seu nome, o que faz, o que gosta. Adoro mulheres comunicativas. Mas nem por isso acho que já a ganhei. Conheço bem esta história de “não estou te dando mole, eu sou gente boa”. Sim, ela é muito boa pessoa, e começamos a fazer amizade.

Ela é carente, romântica e pouco correspondida. Eu me revelo também. Casado mas desiludido quanto ao cotidiano sexual de uma vida a dois. Eu conto para ela que culpo minha esposa por isso, e que também me sinto carente. Não chega a ser mentira. Mentir para uma mulher é muito perigoso. Mas o exagero faz parte do jogo de encenação que é a conquista. Exageros fazem parte de nosso sentimento, a aflição pode nos fazer isso. Estou aflito para tê-la. Ela aflita para ler e ouvir o que ela tanto sente falta.

Após alguns dias, eu já me declarei. Já disse o quanto ela é bonita, o quanto queria vê-la bem de perto. Ela se recusa, é mulher de família, namora direito, não sai com casados. Mas ela também admite que sente atração por mim, que gosta do meu jeito de prestar atenção nas coisas, do meu jeito de elogiá-la.

Convido-a para um almoço. Ela reluta, diz que não pode sair comigo. Mas na minha insistência, ela aceita. Ela entra no meu carro, eu a olho com vontade, e elogio. Meu beijo no rosto é propositalmente próximo a boca, e vejo em seus olhos um misto de revolta, de alegria e de atração. Imagino o que tenha passado pela cabeça dela. Enquanto estou dirigindo, ela está por demais tensa, e não para de me olhar, de me analisar.

Quando chegamos ao restaurante, e descemos do carro, eu a puxo em minha direção, e pergunto se podemos ficar próximos. Ela não fala nada, e não para de me olhar. Chego próximo a boca dela, e ela não reluta. Nosso primeiro beijo. Ela para de repente, e diz que não pode me beijar, que não pode isso. Sua apreensão só me deixa com mais vontade. Após o almoço, estou indo levá-la em casa, e os beijos ficam mais fortes, ela já não esconde a vontade. Suas mãos já estão atrevidas, e me fazem explodir de tesão. Mas ela não me permite irmos a outro lugar. E, com isso, contemos nosso desejo e a deixo em casa. Eu aceito na boa, afinal, primeiro encontro eu não posso exigir muita coisa.

Após isso, continuamos nossa conversa, por telefone e por mensagens. Os argumentos de que não podemos ter nada são mais brandos que os comentários dizendo que temos algo a terminar. Ela dificilmente admite que quer algo assim, diretamente. Mas ela não esconde as sensações que causo nela.

Enfim, outro almoço está marcado. Quando a busco, antes do horário habitual, digo que quero levá-la para um lugar tranqüilo, para conversarmos a sós. Sem ninguém nos olhando, sem o incômodo da chuva que caía no Rio de Janeiro. Sugiro um motel. Mas não faremos nada, é o que eu garanto. Ela diz que por ela tudo bem, que ela não fará nada mesmo, e que só se preocupa por eu gastar um dinheiro à toa. Não é à toa, ficarei feliz em conversar a sós com ela. (Você acreditou?)

Chegamos lá, conversamos deitados na cama, vestidos, sobre a vida dela, sobre a minha. Não tardou para que eu começasse a olhar para ela com vontade. Aquele olhar que vocês mulheres sabem bem como é. Mas eu não a atacava, deixar a mulher com vontade é a melhor coisa que um homem pode fazer. E aos poucos, eu fui chegando próximo a ela, tocava de leve nela, e sentia um arrepio a cada vez que fazia isso. Por fim, puxei ela para perto de mim, porque estava sentindo frio. Quando meus olhos ficaram bem próximos aos olhos dela, meus lábios aos poucos foram tocando os dela, e nos beijando. Os beijos foram ficando cada vez mais fortes, mais intensos. O desejo sexual estava ali, latente.

Tirei minha roupa. Ela não queria, mas eu estava sentindo muito calor. Tirei a blusa dela também. E a calça. Ela reclamou, mas eu insisti e ela me ajudou. Ok, eu admito. É gostoso ver vocês se negando só de charme, e depois nos cedendo.

Mas ela não quis tirar o resto da roupa. Acho que a consciência dela ficaria mais tranqüila sabendo que não foi até o fim. Mas o que é ir até o fim? Eu cheguei a calcinha dela para o lado e penetrei ela um pouco. Bem lentamente e com muito tesão. Ela agonizava de prazer só com essa pequena amostra do que podia ser nosso ato sexual. Mas ela não quis mais do que isso. Eu deixei, não forcei nada, e me concentrei em provocá-la.

Como a nossa hora de almoço se aproximava do fim, não transamos. Mas eu a intimei a me relaxar, porque eu não conseguiria trabalhar o resto da tarde naquele tesão que eu estava.

Então, ela se ajoelhou na minha frente e me fez um delicoso oral, e me fez gozar de uma forma gostosa como não sentia há anos. Vocês mulheres têm que aprender que se uma coisa segura o homem, é uma mulher que sabe fazer um oral com vontade, dando prazer a seu homem. Foi uma delícia!

Mas, depois ela se sentiu mal, como eu já esperava. Saímos mais uma vez, conversamos, fiz ela se sentir bem, afinal, ela não era só um objeto sexual. Somos amigos até hoje, e o que atrapalha é a atração sexual que sentimos um pelo outro.

Sim, seduzir e ser seduzido é muito bom. Pude experimentar essas sensações ao máximo e aconselho, não percam uma oportunidade dessas quando a virem pela frente!