sexta-feira, julho 10, 2020

Quebrando a Quarentena


Alguns negócios em comum me aproximaram da advogada de belo sorriso fácil e boa de conversa. Como todo homem, imediatamente a analisei e já sabia. Ela me atraía muito e eu a desejava. Quero-a toda minha.
Conversávamos como amigos quando a pandemia começou. Ela já havia me confidenciado que seu casamento estava morto. A rotina e a falta de admiração fizeram seu sentimento virar um carinho fraternal. No entanto, ela relutava a se abrir a outras experiências. Na quarentena, o sentimento dela se intensificou. Ela não mais conseguia ficar o tempo todo em casa, vivenciar aquela falta de desejo por ele contrastar com o desejo interno que ela tinha de se sentir desejada, e gozar.
Convidei-a para sair comigo, para resolvermos aquela tensão sexual que já sentíamos um pelo outro já de forma bem explicita. Ela, com a personalidade centrada que tem, dizia um veemente não, e ainda brigava comigo. Que não poderíamos nos expor desse jeito. Eu respondia que valia o risco, que eu estava doido para tomá-la em meus braços.
Em certo dia, já com algumas semanas em casa sem sair, liguei para ela e intensifiquei minhas provocações. Disse que não estava mais aguentando pensar somente nela, e que estava indo ao seu encontro. Que, em meia hora, ela deveria entrar em meu carro e me deixar conduzi-la. Disse onde a buscaria e desliguei o telefone.
Confesso que não sabia se daria certo, mas ao chegar ao local, lá estava ela. Com um vestido vermelho que a deixava ainda mais sensual, atraindo muitos olhares masculinos em volta. Ela entrou em meu carro um pouco sem graça, iniciando um discurso digno de alegações finais sobre o quanto aquilo era perigoso. Mas meu olhar fixo e sorriso largo a quebraram, e ela enfim se deu por vencida, me retribuindo o sorriso.
Ao entrarmos no quarto, eu a chamo para um banho. Ela, insegura, trava. Aproximo-me dela e damos o nosso primeiro beijo. Longo, quente. Ela retribui e finalmente se mostra, derramando todo o desejo que sente por mim. Tiro seu vestido em um segundo, e finalmente tenho em minhas mãos aquele corpo que tanto desejo.
Quando a puxo para o chuveiro, nossos corpos já estão bem grudados. Meu beijo é prensando-a contra a parede, e levanto sua perna para roçar meu membro já ereto. Ela já está bem lubrificada, e começa a ficar ofegante com a sensação. Viro-a de costas e a penetro, apertando com força seu quadril. Ela dá a primeira gemida, e fico assim por um tempo, curtindo o ato e a bela visão de seu bumbum.
Ela me puxa então para a cama, e diz que quer me dar prazer. Ela inicia um oral delicioso. Seus lábios grossos me chupam com vontade. Meu membro está rígido o suficiente para que ela não precise segurá-lo. Somente seus lábios e sua língua tocam em mim, e a sensação me surpreende. Sinto um prazer como poucas vezes, e peço para parar quando percebo que não aguentarei por muito mais tempo. Ainda há muito a acontecer.
Faço-a deitar e começo um oral nela. Primeiro devagar, depois intensifico os movimentos. Ela começa a gemer cada vez mais, e rapidamente goza, fechando um pouco as pernas. Imediatamente começo a chupar seus seios e então me encaixo nela em um "papai e mamãe". Ela dá uma gemida com meu ímpeto, e eu acelero o ritmo cada vez mais, deixando-a com mais prazer. Ela já geme alto, quase gritando. Tento beijá-la algumas vezes, mas ela não retribui, ela está por demais concentrada no que meu corpo causa no dela.
Sou então um pouco mais incisivo e a mando me beijar, pego em seu cabelo e puxo para perto de mim com mais brutalidade que o meu habitual. Ela retribui com a língua desordenada, mas ao perceber o quanto isto intensifica a sensação, me aperta com vontade, me puxa mais ainda para dentro dela e goza forte. Não há mais beijo, somente bocas grudadas e um grito alto abafado. Eu não aguento ao ver esta cena e também chego ao orgasmo, dando um grito forte quando meu gôzo chega.
Fico algum tempo recuperando a respiração. Estamos pingando de suor com tanta intensidade. Nosso desejo reprimido se juntou com a vontade dela de viver essa aventura. Uma aventura perigosa, por muitos motivos. Mas que valeu a pena.
Ela já me pergunta quando iremos repetir. Ela está doida para se arriscar novamente. Viver!