quarta-feira, agosto 28, 2019

A Professora


Sempre gostei de me exercitar. Com isso, acumulei alguns músculos durante a vida, que por vezes atraem olhares femininos. Não gosto, não gosto de pensar que minha parte exterior chama atenção. De qualquer forma, convivo com isto.

Outra característica é que adoro criança, a energia e inocência delas me revigora. Com isso, escolhi a profissão de professor de educação física. Estou atualmente dando aulas em uma escola de Nova Iguaçu, que não posso obviamente dizer qual é.

Lá existe uma professora infantil de inglês, com uns 30 anos, uma morena linda com corpo violão, sorriso tímido e um rosto que sempre olha para o chão.

Noto, volta e meia, um olhar dela em minha direção, porém ela desvia sempre que retribuo. Ela sempre me deixou curioso, e busco conversar mais com ela. Em meus papos bestas para puxar assunto, ela sempre responde educada, porém nervosa, por vezes gaguejando ou dizendo coisas sem sentido, apesar de sempre procurar deixá-la à vontade. Acabo por convidá-la para uma conversa fora da escola, e ela não diz nada. Sinto seu nervosismo. Então eu simplesmente marco o local, uma lanchonete na região de São Cristóvão, que fica no meio do caminho para ambos, para nos conhecermos melhor em nossa folga.

Ela chega muito envergonhada, porém a deixo mais tranquila ao falar uma ou outra bobagem. De qualquer forma, seu olhar sempre segue abaixado. Pergunto mais sobre ela, quero saber por que uma linda mulher é assim insegura e tímida. Ela sabe o motivo. Diz que é separada, que seu ex-marido (único homem que ela teve na vida) nunca a tratou bem, nunca se preocupou em agradá-la, e que o peso emocional desse relacionamento acabou com ela. Quando a elogio, ela não aceita, ela não entende como pode ser essa imagem para outro homem. Que só se sente bem com as crianças, que não a julgam como mulher. Elas dão amor sem precisar pedir, sem exigir nada em troca, e que ela não é boa o bastante para um homem a desejar.

Confesso que fiquei espantado com o que ouvi. Como pode um homem tratá-la tão mal a ponto dela se sentir inferior, feia, desinteressante. “você é linda!”

Agarro-a com um forte abraço, e um beijo que mostra o quanto ela me interessa. Peço para que venha comigo e me deixe mostrar o quanto estou gostando de estar com ela. Ela se deixa levar.

Chegamos ao quarto e sei que não posso agir com safadeza. Ela precisa de beijo, de carinho, se sentir amada, mesmo que só por aquele momento. Beijo muito sua boca enquanto lentamente tiro sua roupa. Beijo então seu corpo e ela já está mais à vontade, apesar de não tomar atitude alguma enquanto chupo seus belos seios. Quando desço até entre suas pernas, ela dá um gemido, e diz que não está acostumada com essa situação, essas sensações, o quanto é bom uma boca barbuda se dedicando a dar prazer a ela. Eu continuo, sem parar, por vários minutos. Ela parece curtir, e consigo ver vários sorrisos enquanto ela está com os olhos fechados aproveitando as sensações que o momento lhe causa.

Ela por fim quer retribuir. Finalmente toca meu corpo, diz que sempre olhou para mim e teve curiosidade em saber como seria me ver nu, tocar meu corpo, e que ela se sente muito atraída por mim. Ela toca seus lábios em cada pedaço meu e abocanha meu membro. Mas ela não sabe fazer um oral direito, o sexo que ela teve até hoje nunca foi com excitação e com a busca pelo prazer. Ao mostrar como ela deve me chupar, penso que estou ensinando a uma professora a mais bela arte do ser humano, a arte de amar. E ela faz direitinho, ela está adorando essa situação, de ser ensinada, guiada. Ela gosta de ver que eu estou entregue a ela e ao que ela me faz. Acaricio seu cabelo, e ela olha para mim com um sorriso de canto de boca. Nunca esquecerei este olhar.

Não consigo mais esperar e quero penetrá-la. Entre todas as posições possíveis, escolho a papai-e-mamãe. Quero ter meu corpo grudado ao dela, quero olhar nos seus olhos, quero muito beijar sua boca. Nossos corpos se encaixam fácil, estou muito viril e ela bem lubrificada, e quando entro nela, por instinto ela crava suas unhas em minhas costas. Quando ela percebe o que fez e tenta falar algo, dou um longo beijo em sua boca. Adoro sentir que estou deixando seu instinto comandar o momento.

Meus movimentos são lentos, não tenho pressa igual o outro homem que ela teve. Ela diz que suas transas eram de um ou dois minutos, que não conseguia sentir prazer, e por isso resolvo demorar. Dez, vinte, trinta minutos com arrepios sem fim. Lentamente, sempre beijando sua boca e dizendo o quanto ela é uma mulher linda, gostosa.

Ela já gozou repetidas vezes, diz que está tendo sensações que nunca sentiu. Por fim não consigo mais segurar, e quando ela percebe, me agarra com força e me dá um beijo sexual como nunca havia dado antes. Paro de beijar quando meu gozo vem com força e dou um grito. Estamos exaustos, mas bem satisfeitos.

Saímos por muitas vezes ainda. Aliás, até hoje. Somos noivos, e ela já se mostra outra mulher.

Confiante como pessoa, sensual, sorridente, feliz. Sempre ouvi falar de homens que estragam o emocional de uma mulher. Fico feliz em saber que eu só melhorei a mulher que está ao meu lado. Que ela hoje sabe o valor que tem. E por isso, continuo até hoje, dizendo todos os dias, o quanto ela é interessante, linda, gostosa.

Você, homem, diz isto para a sua mulher todos os dias? E você, mulher sempre ouve isto de seu homem? A vida é uma só, vamos aproveitá-la com quem está ao nosso lado.

FAÇA AMOR!

quinta-feira, agosto 22, 2019

Se


Se tem uma coisa que aprendi com minha vivência é que mulher não deve ser desafiada. Também não devemos forçar nada, ou insistir em uma situação. A mulher precisa saber que todas as vontades são dela!

Essa menina linda adora um vinho. Eu também adoro. Falei que levaria um vinho a casa dela, para tomarmos juntos. Ela negou com veemência. Não insisti. Somente joguei a ideia. Passado alguns dias, ela tocou no assunto. Disse que nesse inverno cairia bem. E me falou o dia que ela poderia me receber. Sim senhorita, assim será!

Lá chegando, uma mesa de frios já me esperava. E de vestido curto, tal qual eu sugeri que ela usasse, vários sinais de que ela queria me agradar. Um beijo próximo aos lábios e um abraço bem apertado insinuava, mas negava uma proximidade maior. Ela não admitiria tão fácil que queria se entregar a mim.

No som, o Djavan cantava. A gente conversando, no chão da sala, bebendo vinho e dando muito risadas. “Mas por dentro eu te devoro!”.

Mais à vontade, consegui finalmente beijá-la. Bateu uma química boa, que arrepio bom! Ela me afastava, depois grudava em mim novamente. Ela estava em dúvida, a vontade era grande, mas o pensamento a fazia recuar. Quer saber? Adorei este jogo. Sedução em nível máximo!

Falei que o vinho havia me deixado com calor. Tirei a camisa. Ela me ajudou, e não parou de olhar para mim. Com desejo. Mas não disse nada.

Acariciei lentamente suas coxas, olhei com safadeza seu corpo, e meu olhar de excitação a deixava em transe. Falei que iria beijar suas belas pernas torneadas. E que subiria até onde ela me permitisse. Quando meus lábios se aproximaram da parte interna de sua coxa, ela me convidou com seu corpo a continuar subindo, e tive uma ótima surpresa quando notei que ela não usava calcinha por baixo do vestido. Senti seu gosto e ela se entregou à minha língua. Enquanto eu me deliciava, ela gemia e mostrava o quanto estava gostoso. Acariciava meu cabelo, me dando demonstrações de carinho enquanto eu dava prazer a ela.

Quando ela finalmente me segurou, se sentindo mal por ter se entregado tão facilmente, falei que ela teria que me retribuir. Tirei o resto de minha roupa enquanto ela fazia “não” com a cabeça, mas olhando fixamente para mim e desejando meu corpo. Ela o viu bem ereto e não teve dúvidas: agarrou-o e fez um oral delicioso em mim, dando um prazer que muito queria!

Pedi para ela tirar o vestido, e mostrar seu corpo para mim. Ela se levantou e ficou nua na minha frente. Fiquei admirando, e ela ficou sem graça. Chamei-a para cima de mim, para sentar encaixada. Ela ficou indecisa, não sabia se devia, porém quando a agarrei e trouxe para junto de mim, ela obedeceu. E se encheu de atitude.

Pediu para eu não me mexer, me segurou pela nuca e me cavalgou com vontade. Que imagem, que mulher! Seu sexo estava bem úmido com tanta provocação que tivemos. Ela não demorou a grudar seu corpo no meu, me agarrar com força. E gozou forte, gemendo e sorrindo ao mesmo tempo. Ficamos assim, unidos e nos beijando muito após o fim.

Enfim, descansados, ela quis cuidar de mim. Jantamos juntos, conversamos e trocamos carinho como se fôssemos namorados há anos.

Saí de sua casa com a afirmação de que muitos querem namorá-la, mas ela não sente vontade. Que comigo ela sentiu algo diferente. Mas não sabe se devemos ficar juntos. Que me acha um homem complicado. Ela me quer, mas não sabe se voltará a me ver. Se me convidará a sua casa novamente.

Sua incerteza adia planos futuros. Eu levo a sério, e ela disfarça.

“Você disse que não sabe se não
Mas também não tem certeza que sim
Quer saber?
Quando é assim, deixa vir do coração”