segunda-feira, fevereiro 17, 2020

Nota de Divulgação

Tenho meus textos aqui somente para arquivo, já que o hábito de se ler blog morreu faz algum tempo.

Criei portanto uma página no facebook para postar os textos. Caso alguem tenha caído de paraquedas aqui e esteja interessado em acompanhar mais de perto minhas divagações, fique à vontade para curtir lá:




Paz!

O Perigo


O que te dá tesão? Perguntei certa vez. Ela me responde: “Definitivamente tenho duas coisas que me dão tesão. Tenho tesão pelo perigo, meu corpo se inflama quando tenho a adrenalina de uma situação ao mesmo tempo sexual e perigosa. E tenho tesão, e muito, por você!”.

Com estas informações, me desafiei a conseguir, em um só momento, satisfazê-la em seus dois desejos.

Casada, sente falta de emoção em sua vida, e sentiu em mim a segurança e maturidade de alguém que vai saber tratá-la e incendiá-la como ela tanto sente falta, e se permitiu conversas e desejos que nunca imaginou ter.

Em nossas conversas, falei o quanto ela me atrai. O quanto gostaria que ela fosse solteira para eu tê-la para mim, e que, se ela não é valorizada em casa, que merecia um contato maior comigo para ela perceber o quanto é linda, atraente, uma mulher especial. Com toda segurança que ela espera de um homem, eu disse que iria a sua casa enquanto o marido trabalhava. Falei o dia e a hora, e não me importei com seus protestos. Por fim, ela não proibiu, senti que estava pensando em como fazer para me receber. O perigo a atraiu.

Chego no meio da manhã, e ela abre a porta para mim com um vestido discreto. Olha para os lados, notando se algum vizinho observa minha chegada, e me convida a entrar em sua casa. Ela está séria, visivelmente desconfortável com a situação. Quando me sento no sofá, ela começa a falar sobre coisas aleatórias, mas a calo com um beijo, que começa desengonçado, mas logo encaixa de forma natural. Sinto seu corpo relaxar e seus lábios e língua ficarem mais ativos. Seu corpo se arrepia também, se entregando à boa sensação que está tendo.

Ela diz que estou louco, que seu marido ou alguém da família pode bater à porta. Pergunto se ela não adora essa sensação. Ela sorri e me dá mais um beijo, agora mais intenso. Ainda sentado na sala, ela sobe em mim, desabotoa minha camisa e arranha meu tórax. Baixo a alça de seu vestido, desnudando seus seios, e os beijo com tesão. Ela sente meu membro já bem duro, adora saber como me deixou, e arranca minha roupa. Descubro que está sem calcinha quando minha pele toca a dela, e vejo sua satisfação quando ela percebe minha surpresa com tamanha ousadia planejada.

Nosso encaixe é rápido, ela está realmente excitada, mas logo que ela começa a rebolar em mim, escuta um barulho e sai de cima. Com cara de preocupada, olha pela janela e se tranquiliza quando percebe que foi só o cachorro no quintal derrubando alguma coisa qualquer.

Quando volta até mim, dou um longo beijo nela para que relaxe novamente, e a puxo para seu quarto, deitando-a em sua cama. Digo o quanto ela é gostosa e o quanto quero dar prazer a ela. Deixo-a completamente nua e começo a beijar cada pedaço de seu corpo, até minha boca aportar entre suas pernas. Ela geme baixinho e diz que faz tempo que não recebe um beijo desses, e que esta sensação é maravilhosa. Ela não tarda a gozar, colocando as mãos na própria boca, mordendo inclusive, reprimindo um grito que não pode dar de jeito nenhum.

Quando o primeiro orgasmo termina, ela está com a respiração forte, apertando o rosto e avaliando a doideira que acaba de acontecer. Mas não a deixo pensar muito, viro-a de costas e a penetro, dizendo o quanto ela é gostosa, o quanto eu queria comê-la assim todos os dias. Puxo seu cabelo e ela sorri, ela gosta desse sexo com força que há muito não fazia.

                Porém, ela escuta outro barulho e se preocupa. Quer que eu pare, mas digo que é somente o cachorro e para ela não se preocupar. Ela percebe que estou certo, e a adrenalina que recebeu a faz sentir mais prazer. Ela não se controla e começa a gemer mais alto, a ponto de morder o travesseiro para reprimir qualquer som. Por fim, seu corpo treme todo e sinto sua boceta pulsando. Essas sensações me fazem gozar com força, e de propósito, não abafo meu grito. Ela já não se preocupa. Sinto sua alegria ao me ver daquele jeito.

                O tempo passa muito rápido quando estamos nos divertindo, e ela me diz que já se passaram muitas horas, que ela teme a chegada de alguém. Ainda vou tomar uma ducha, o que faço propositalmente de forma lenta. Ela me apressa, mas ao mesmo tempo observa meu corpo enquanto isso. Seu olhar é safado, com um dedo na boca, ela está relembrando tudo que houve. Eu a acendo como ela há muito não sentia.

                Ela me contou depois que a casa ficara cheia logo após minha partida, mas que sentiu tanto prazer na sensação de perigo que tomou uma ducha logo depois e se tocou, gozando mais duas vezes lembrando nossa loucura.

                E ela que quer me ver de novo. Pediu para ser no motel. Que o perigo já foi o suficiente, mas que meu jeito de desejá-la, e seu tesão por mim, isso ela quer sentir mais e mais vezes. Eu, como um bom moço, vou obedecer.

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Sunday Morning

Acordo em uma manhã de domingo e ela, ao meu lado, me olha de forma carinhosa. Seu cabelo recém-cortado a deixa mais feminina, mais jovem. Nossa troca de olhares não tem palavras, mas o sentimento é claro.

Fico admirando seu corpo. Ela tem muitas curvas. Sempre me excitou. Sua pele bem branca contrasta com sua sensualidade. Angelical e pecaminoso, tudo junto. Ela passa sua língua em seus bem desenhados lábios, fazendo-os brilhar refletidos pela luz matinal que entra pela janela. Acompanha um sorriso. Não resisto e a agarro.

Aperto o corpo dela junto ao meu, mordisco seu ombro, e chupo de leve seu pescoço. Ela fica melosa, e sinto o arrepio em seu corpo. Ela procura minha boca, e agarra meu rosto quando, provocando, tento fugir. Mas ela sabe que o que mais quero é seu beijo e não tardo a deixar nossas bocas se encontrarem. Um beijo que só um casal apaixonado consegue dar. Estamos beijando e sorrindo ao mesmo tempo. Beijando e com um abraço carinhoso. Beijando e cuidando um do outro. São muitos dias juntos, muito amor transmitido naquele ato.

Afasto-me dela com um carinho no cabelo e um olhar brilhante. Fico ali, fitando-a, admirando-a, e ela dá aquele sorriso tímido que sempre tem quando eu demonstro o quanto ela é formidável. Adoro sua timidez, e desafio essa sensação ao pedir para ela se levantar e ficar na minha frente, para que eu suspire e a observe. Quero-a quase que desfilando para mim, e ela obedece, não só porque ela gosta de me agradar, mas também por gostar do meu olhar de desejo. Ela gosta desse poder que tem sobre mim.

Já bem excitado ao vê-la com sua camisola branca, transparente, curta e justa ao corpo, meu instinto não deixa que minha passividade dure muito, e puxo-a de volta pra cama. Meu beijo já é mais sexual, enquanto minhas mãos tiram sua roupa. Ela agora está completamente nua, e adoro o contraste ao ver seu cabelo bem preto com seu corpo todo branco e liso.

Deito-a suavemente na cama. Beijo seu pescoço, e desço até seus volumosos seios. Chupo lentamente, sem afobação, e sinto sua respiração acelerar. Ela adora minha boca passeando em seu corpo, e com leves toques, meus lábios descem cada vez mais. Sinto seus finos pelos se arrepiando. Ela anseia pela sensação, e abre suas pernas para que minha língua toque seu clitóris. Primeiro lentamente, e depois mais rápido. Ela, que inicialmente estava com um leve sorriso acariciando meu cabelo, abre a boca emitindo um leve gemido, se recosta mais e fica observando seu homem a chupando. Ela gosta muito dessa visão, e sinto-a gozando rapidamente com toda essa sensação física e visual de prazer que está tendo.

Quando sua respiração volta ao normal, ela me manda deitar e pula em cima de mim, me dá um beijo forte na boca e se vira, encaixando um 69. Adoramos esta posição, a intimidade elevada à última potência. Ela me chupa bem lentamente, e essa sensação da sua boca descendo até a base de meu membro e subindo até terminar com um beijo na glande, é amplificada exatamente por eu não estar vendo o movimento. As sensações vêm em surpresa, e fico todo arrepiado com cada ida e vinda dela.

Ao mesmo tempo, estou novamente a chupando, agora embaixo dela, e ela adora controlar o ritmo. Minha língua está quase parada enquanto ela rebola, enquanto ela se aproxima mais de mim para que a sensação aumente. Ela é obrigada a parar de me chupar quando a sensação está incontrolável para ela, e segurando meu pau, ela goza, ela geme, dá um grito. Essa reação dela me excita muito, eu acelero minha língua e meus lábios, e me delicio com seu corpo bem melado de tesão.

Quando ela retoma o controle, dedica-se a me fazer gozar também. Ela me chupa forte, com vontade, tocando-o ao mesmo tempo em que sua língua e a ponta de seus lábios beijam meu pau. Não tardo a gozar forte, dando um grito de prazer e alívio.

Com ambos cansados, ficamos abraçados, curtindo a preguiça do fim de semana. Temos todo o domingo pela frente para alimentarmos mais ainda nosso amor.

Aliás, toda a vida pela frente. Com amor.