quarta-feira, junho 12, 2019

Eu Acredito na Amizade Entre Homem e Mulher


Tenho uma amiga bem próxima. Conversamos bastante, ela sabe bastante sobre mim e sobre as coisas certas e erradas que já fiz em minha vida. Porém, temos pouco contato na vida real. Essas coisas de mundo moderno...

Inconformado por não ter a presença dela mais rotineiramente, convido-a a passar algum tempo comigo. Sabendo o quanto ela adora um doce, e ela sabendo o quanto gosto de uma bebida alcoólica para relaxar, somente um local serve satisfatoriamente a ambos: O Bar do Oswaldo.

Este bar se encontra na Barra da Tijuca e é conhecido por suas batidas doces e bem alcoólicas. Nossa meta é provar o máximo de sabores que der. Bombom, amendoim e coco são as que mais gostamos das 15 disponíveis do menu e valem um repeteco. Enquanto isso, nosso papo que no início era sobre família e política, aos poucos foi se transformando em conversas sobre relacionamentos, preferências e desejos. Neste momento, eu já a olhava diferente, já fazia carinho em seu cabelo, minhas mãos já apertavam sua coxa como se ela fosse minha. Um beijo não tardou a acontecer, ela também estava morrendo de vontade. Foi leve, foi gostoso. Nossa intimidade fez este gesto ser muito natural. Começamos a falar cada vez mais baixo, quase como sussurros entre um beijo e outro. Ela chegou a desabotoar minha camisa para fazer carinho em meu peito cabeludo. Confesso que fiquei com vergonha dos olhares dos garçons, mas adorei a ousadia e o tesão que ela não mais conseguia esconder, mesmo em público.

Ao mesmo tempo, ela tinha uma insegurança por achar que seu corpo não é bonito, achou que não me agradaria, e ela dizia que não se entregaria a mim. A boca dizia não, e o olhar dizia sim, e aquela situação realmente me instigou. Eu não conseguia pensar em outro fim para aquele dia que não fosse a possuindo. Conversando com ela e mostrando o prédio que estava ali em frente, um dos muitos locais da rua carinhosamente chamada de "rua dos motéis", fiz com que sua vontade fosse grande o suficiente para ela dizer sim. E assim fomos. Minha armadilha deu certo, o local não havia sido escolhido ao acaso.

Ao entrar no quarto, com a cabeça bem leve e o instinto saltando, a gente logo se agarra com beijos fortes. Encosto-a na parede, tiro sua roupa e admiro cada pedaço de seu corpo. Que mulher, que fêmea! Chupo seus seios e ela aperta meu rosto contra ela, segura meus cabelos e diz que está em brasas. Não resisto, viro-a de costas, arranco minhas calças e a penetro. Ela está bem lubrificada e meu membro escorrega facilmente. Escuto seu gemido e por instinto puxo seu cabelo. Ela gosta, e pede para puxar mais. Seu gemido fica cada vez mais alto e ela goza em menos de um minuto. Sinto seu corpo tremendo, e ela me expulsa de dentro dela. Ela se deita na cama, mas ainda estou faminto.

Começo a beijar sua boca, ela ainda ofegante. Beijo também seu pescoço, seus seios e desço até chegar entre suas pernas. Ela está úmida, e a chupo com vontade. Ela, já bem sensível, geme alto nas primeiras lambidas. Divirto-me com a sensação e as reações dela, mas ela logo me pede para parar, me manda deitar e agarra meu pau. Começa a me lamber como se fosse um picolé, sua língua passeia desde a base até a cabeça, lentamente. Eu fico louco com a cena que vejo, e ela dá um sorriso com o jeito que fico. Finalmente ela o abocanha e começa a chupá-lo. Com lábios fortes e movimentos rápidos, eu tenho que me segurar para não chegar ao orgasmo. Não quero ainda.

Puxo-a para cima de mim, encaixo-a em meu membro bem ereto. A sensação de estar entrando nela se potencializa quando a trago para junto de mim, beijo longamente sua boca enquanto ela já começa a se movimentar, subindo e descendo. Chupo seus seios, de tamanho médio que combinam perfeitamente com sua pele morena. Ela diz que adora, que a deixa com mais tesão ainda, e seu rosto fica mais safado, mais insinuante.

Deixo-a conduzir o ritmo, e ela me cavalga cada vez mais rápido. Ela está de olhos fechados, passando a língua pelos lábios, gemendo e curtindo cada sensação. Nada faço além de admirar a imagem dessa linda mulher tendo prazer. Ela geme alto, me abraça, me beija freneticamente e sinto-a tendo mais um orgasmo. Ficamos abraçados, com beijos leves e o corpo bem junto.

Como ela percebe meu pau ainda bem duro, resolve me provocar um pouco mais, se coloca de 4 e pede para eu entrar. Aperto sua cintura com força, e ela pede para eu puxar seu cabelo. Quando ela fala com safadeza para que a pegue com força e goze gostoso, não me aguento muito. Tenho um orgasmo forte e caio sobre ela. Ela sorri ao me ver satisfeito, ainda sob efeito do prazer.

O dia acaba e nas semanas seguintes, a boa lembrança sempre nos traz de novo ao ocorrido. Ainda temos dúvida se o que falou mais alto foi o tesão, o açúcar ou o álcool em nosso sangue. Sim, foi diferente, mas tenho certeza que, acima do sexo gostoso que fizemos, o que mais amplificou foi nossa amizade, nossa cumplicidade.

Eu acredito na amizade entre homem e mulher. Mesmo que seja deste jeito. E você?

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