Sou um construtor. Apesar do estereótipo de homem bruto, não
sou assim. E particularmente com mulheres, sou carinhoso, sou galanteador. Gosto
de tratar bem a mulher pela qual estou interessado.
ELA, que tanto me atrai, que tanto me tratou bem no passado
e por quem sou apaixonado eternamente, quis se afastar. Não era o que ela
queria. Aceitei, porém nunca deixei de demonstrar o quanto ela está no meu
coração. Também falo o quanto ela me atrai, o quanto sinto vontade de estar
dentro dela novamente.
Convenci-a de almoçarmos um dia, como amigos, nos revermos
depois de tanto tempo. Mas antes, eu deveria vistoriar o último prédio que
construí para saber se tudo estava em ordem. Cheguei à portaria, apresentei-a
ao zelador como sendo uma possível compradora, e com as chaves em mãos pegamos
o elevador. Doido para beijá-la, não podia fazê-lo, pois as câmeras
denunciariam minhas intenções.
Vazio, o apartamento não tinha um mobiliário qualquer que
pudesse ajudar nessa minha emboscada. De qualquer forma, observava seus passos
com olhos em chamas, ela sempre causou isto em mim. Ela me observava também,
podíamos sentir o desejo no ar.
Andamos pelo imóvel, mostrei-o como se fosse um bom
vendedor, e entramos no banheiro. O ambiente mais privativo e confinado me deu
a oportunidade para agarrá-la quando ela se virava para sair. Nosso beijo
liberou a tensão. O beijo foi forte, arrebatador.
Ela se deixou levar pela vontade, tirou minha camisa para
acariciar meus pelos, meu tórax, meus braços. Ela agora está com outro olhar,
ela está a fêmea que tanto me deixa doido de tesão.
Beijo sua boca, seu pescoço, pego em seus cabelos e puxo,
mostro que ela é minha quando eu quiser, do jeito que eu quero. Ela abaixa
minha calça, se ajoelha e começa a me chupar de forma forte, intensa, ela quer
muito me dar prazer. Depois de alguns minutos encostado na parede e me
deliciando com as sensações, peço para ela se levantar. Tiro sua blusa, beijo
seus seios e escuto um suspiro de quem estava com saudades da minha boca
percorrendo seu corpo. E ela novamente toma a iniciativa.
Ela me afasta do corpo dela, se vira de costas, levanta a saia e fala que quer me sentir dentro dela. Encostada no lavatório, empina o
bumbum para que eu a penetre. Aperto forte sua cintura, e entro com vontade.
Ambos gememos. Mordo seu ombro, sua nunca, enquanto meu pau se diverte. O
vai-e-vem é rápido, é forte.
Nesta hora, enquanto ela geme e grita de prazer, ela admite
que sou o homem da vida dela, que ela nunca sentiu por outro o que eu causo
nela. Eu não digo nada, esta é a hora dela desabafar, de curtir o momento, e de
gozarmos juntos, o que não demora a acontecer, visto o quanto estamos sentindo
prazer naquele momento.
Após meu gozo, é minha vez de fazer as declarações. “Tenho
muito carinho e amor por você, quero vê-la feliz, estou aqui para você”.
Estou aqui para você. Para quando você quiser um carinho, um
suporte emocional, ou só sentir prazer com quem você ama.
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