Temos um enorme carinho um pelo outro. Nosso beijo se
encaixa perfeitamente. Nossos corpos juntos pegam fogo. Ela me quer.
Mas não nos vemos sempre. A distância a entristece. Mulher é
mais emotiva. Eu aceito melhor as coisas como são, e sempre que podemos, sugiro
vê-la novamente. Ela não quer. Ela não quer se entregar.
Mas eu provoco. Eu digo o quanto ela é linda, o quanto ela
tem curvas que me deixa doido, o quanto eu fantasio novamente com ela nos meus
braços. Falo muita sacanagem, mostro meu corpo que tanto a excita também. E
adoro ver a reação dela, tentando segurar o tesão que sente.
Ela não é carioca, e um dia digo que tenho um ponto
turístico para lhe mostrar. Que ela vai adorar. Ela fica desconfiada, mas aceita
o convite, dizendo que não irá para nenhum quarto comigo. “Não tem problema”,
eu respondo sem dar muita importância.
Busco-a em Copacabana. Ela me dá um beijo no rosto, bem
perto dos lábios, mas não encosta na minha boca. Ela mexe comigo, e gosta da
sensação que me causa. Mas fica firme na sua posição de não sugerir nada além
de amizade. Eu aceito o jogo, e continuo jogando.
Levo-a até o mirante dona marta. Ela fica de boca aberta com
a vista. A praia de botafogo e o morro pão de açúcar bem à frente, e a lagoa
rodrigo de freitas à direita, e o cristo redentor acima de nós abençoando,
trazem uma paisagem linda como em poucos lugares do mundo se vê. O sol quente e
a falta de nuvens no céu compõem a imagem perfeita para nossa admiração.
Confesso, eu também acho foda. Uma salva de palmas para Deus pelo que ele
realizou ali.
Ela, com um largo sorriso estampado no rosto, tira algumas
fotos, e enfim ganho um beijo efusivo. Ela está feliz. Eu agarro sua cintura e
retribuo o carinho mostrando o quanto ela me atrai, o quanto me faz bem. Ficamos
ali, abraçados em um beijo apaixonado, como em um quadro de Leonid Afremov.
Após algum tempo de contemplação, digo que o calor de
janeiro do Rio está me derretendo e preciso de um banho e um ar condicionado
para esfriar. Sem olhar em seus olhos e sem dar tempo para que ela responda,
entro no carro com ela e volto a dirigir, sem tocar novamente no assunto.
Entro na garagem de um motel e ela faz cara feia. Pego as
chaves do quarto e ela começa a reclamar comigo, dizendo que não deveríamos
estar ali. Respondo que está tudo bem, que eu iria tomar um banho, ficar no ar
condicionado conversando e tomando uma cerveja com ela e que eu não faria nada
de errado.
Ela está emburrada, mas entra no quarto comigo. Ela está
emburrada, mas aceita a cerveja comigo. E ficamos conversando, deitados na
cama. Olhando nos olhos dela, e passeando minhas mãos sobre seu corpo ainda
vestido, consigo roubar um beijo. E outro. E outro. Ela não toma atitude, mas me
deixa conduzir, me deixa mostrar o quanto ela me interessa.
Após algumas cervejas, ela já demonstra que está com desejo,
e aproveito que está relaxada para puxá-la ao chuveiro. Tiro minha roupa e ela
fica com olhar fixo em mim, vendo meu corpo que ela tanto tem tesão aparecendo
cada vez mais. Quando fico totalmente nu, vejo sua língua tocando seus lábios e
sei que ela quer me devorar. Tiro sua roupa também, e ela deixa. Ela se delicia
com meu olhar tarado em seus seios, seu bumbum, seu corpo. Minhas mãos tocam
seu corpo e ela deixa, mas eu propositalmente não tenho nenhum toque sexual.
Ela está toda arrepiada, e é assim que eu quero. Uma tortura para que ela não tenha
dúvidas de que ter a mim ali foi a melhor decisão dela.
Trocamos beijos ardentes com a água caindo. Nossos corpos
nus grudados quase que soltam faíscas, e a penetro olhando bem em seus olhos. Encaro
em seu rosto seu prazer, sua boca ansiando por mais beijos. É nítido o quanto
ela está arrepiada com as sensações.
Quando saímos do chuveiro, jogo-a deitada na cama e começo a
beijar todo seu corpo, começando pelo pescoço. Fico bastante tempo beijando
seus seios, pois sei que ela adora, e sinto sua respiração bem ofegante. Ela me
pede para chupá-la, que sente falta de minha boca, e obedeço imediatamente. Ela
geme muito enquanto estou dando prazer, e não tenho pressa em parar. Ela se
contorce e com meus braços a seguro para que minha boca e minha língua não se afastem
do meio das pernas dela.
Após algum tempo, ela me puxa para cima, e me dá um longo
beijo. Naturalmente meu membro escorrega para dentro dela, e ficamos assim,
beijando enquanto faço pequenos movimentos somente para intensificar a
sensação.
Quando ela me pede para ir mais rápido, saio de dentro dela
e a viro de costas, com força, ainda deitada, e a penetro sentindo sua bunda encostando
em mim. Nesta hora, fico mais tarado com a cena, e meu vai-e-vem é rápido, é
intenso, segurando seus braços e seu corpo com muita pressão. Ela geme alto,
surpresa com a sensação que a atravessa.
Sinto prazer em vê-la assim, ela apertando o travesseiro,
ela abafando o grito que não mais consegue segurar, e sinto seu corpo pulsando,
tremendo, quando eu finalmente gozo dentro dela. Soltamos um grito juntos, e
então eu finalmente jogo meu peso sobre seu corpo. Após me recuperar, deito-me
ao seu lado e dou um longo beijo, com carinhos amorosos sendo trocados por
algum tempo.
Mas é chegada a hora e temos que ir embora. Deixo-a na “princesinha
do mar” e parto para meu trabalho.
No dia seguinte, bem cedo, antes que ela possa se arrepender
do que teve comigo, ela recebe flores minhas. O bilhete? “Para sempre em meu
coração, esteja onde estiver!”.
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