Sentado com uma cerveja à mão, observo-a de longe no aquário que ela trabalha.
Fico admirando enquanto ela desfila, toda séria. Mas quando olha em minha direção, ela sorri. Meu coração dispara.
Fico esperando ansiosamente o momento que ela pode me ver, e corremos para nosso canto sempre que ela consegue. Escuto-a desabafar sobre as durezas do trabalho e da vida, mas meu olhar sempre se atenta em cada detalhe dela. Seu charme está sempre lá, não importa o quanto cansada e desalinhada ela diz estar.
Fico arrumando desculpas para tocá-la. Um abraço, um beijo no rosto, um cutucar na perna que seja. Essa atração que sinto chega a ser ridiculamente adolescente , mas tenho que confessar o quão deliciosa é essa sensação.
Quero-a de muitas formas.
Quero-a em uma tarde de conversas sem fim.
Quero-a dançando até o chão, com aquele rebolado que só uma carioca sabe fazer.
Quero-a em um beijo daqueles que arrepia a coluna.
Quero-a em um sexo ardente de perder o fôlego e as forças.
Quero-a.
Quero-a minha.
Um dia será.
Por agora, somente a observo.
No aquário que ela trabalha.
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