segunda-feira, fevereiro 17, 2020

O Perigo


O que te dá tesão? Perguntei certa vez. Ela me responde: “Definitivamente tenho duas coisas que me dão tesão. Tenho tesão pelo perigo, meu corpo se inflama quando tenho a adrenalina de uma situação ao mesmo tempo sexual e perigosa. E tenho tesão, e muito, por você!”.

Com estas informações, me desafiei a conseguir, em um só momento, satisfazê-la em seus dois desejos.

Casada, sente falta de emoção em sua vida, e sentiu em mim a segurança e maturidade de alguém que vai saber tratá-la e incendiá-la como ela tanto sente falta, e se permitiu conversas e desejos que nunca imaginou ter.

Em nossas conversas, falei o quanto ela me atrai. O quanto gostaria que ela fosse solteira para eu tê-la para mim, e que, se ela não é valorizada em casa, que merecia um contato maior comigo para ela perceber o quanto é linda, atraente, uma mulher especial. Com toda segurança que ela espera de um homem, eu disse que iria a sua casa enquanto o marido trabalhava. Falei o dia e a hora, e não me importei com seus protestos. Por fim, ela não proibiu, senti que estava pensando em como fazer para me receber. O perigo a atraiu.

Chego no meio da manhã, e ela abre a porta para mim com um vestido discreto. Olha para os lados, notando se algum vizinho observa minha chegada, e me convida a entrar em sua casa. Ela está séria, visivelmente desconfortável com a situação. Quando me sento no sofá, ela começa a falar sobre coisas aleatórias, mas a calo com um beijo, que começa desengonçado, mas logo encaixa de forma natural. Sinto seu corpo relaxar e seus lábios e língua ficarem mais ativos. Seu corpo se arrepia também, se entregando à boa sensação que está tendo.

Ela diz que estou louco, que seu marido ou alguém da família pode bater à porta. Pergunto se ela não adora essa sensação. Ela sorri e me dá mais um beijo, agora mais intenso. Ainda sentado na sala, ela sobe em mim, desabotoa minha camisa e arranha meu tórax. Baixo a alça de seu vestido, desnudando seus seios, e os beijo com tesão. Ela sente meu membro já bem duro, adora saber como me deixou, e arranca minha roupa. Descubro que está sem calcinha quando minha pele toca a dela, e vejo sua satisfação quando ela percebe minha surpresa com tamanha ousadia planejada.

Nosso encaixe é rápido, ela está realmente excitada, mas logo que ela começa a rebolar em mim, escuta um barulho e sai de cima. Com cara de preocupada, olha pela janela e se tranquiliza quando percebe que foi só o cachorro no quintal derrubando alguma coisa qualquer.

Quando volta até mim, dou um longo beijo nela para que relaxe novamente, e a puxo para seu quarto, deitando-a em sua cama. Digo o quanto ela é gostosa e o quanto quero dar prazer a ela. Deixo-a completamente nua e começo a beijar cada pedaço de seu corpo, até minha boca aportar entre suas pernas. Ela geme baixinho e diz que faz tempo que não recebe um beijo desses, e que esta sensação é maravilhosa. Ela não tarda a gozar, colocando as mãos na própria boca, mordendo inclusive, reprimindo um grito que não pode dar de jeito nenhum.

Quando o primeiro orgasmo termina, ela está com a respiração forte, apertando o rosto e avaliando a doideira que acaba de acontecer. Mas não a deixo pensar muito, viro-a de costas e a penetro, dizendo o quanto ela é gostosa, o quanto eu queria comê-la assim todos os dias. Puxo seu cabelo e ela sorri, ela gosta desse sexo com força que há muito não fazia.

                Porém, ela escuta outro barulho e se preocupa. Quer que eu pare, mas digo que é somente o cachorro e para ela não se preocupar. Ela percebe que estou certo, e a adrenalina que recebeu a faz sentir mais prazer. Ela não se controla e começa a gemer mais alto, a ponto de morder o travesseiro para reprimir qualquer som. Por fim, seu corpo treme todo e sinto sua boceta pulsando. Essas sensações me fazem gozar com força, e de propósito, não abafo meu grito. Ela já não se preocupa. Sinto sua alegria ao me ver daquele jeito.

                O tempo passa muito rápido quando estamos nos divertindo, e ela me diz que já se passaram muitas horas, que ela teme a chegada de alguém. Ainda vou tomar uma ducha, o que faço propositalmente de forma lenta. Ela me apressa, mas ao mesmo tempo observa meu corpo enquanto isso. Seu olhar é safado, com um dedo na boca, ela está relembrando tudo que houve. Eu a acendo como ela há muito não sentia.

                Ela me contou depois que a casa ficara cheia logo após minha partida, mas que sentiu tanto prazer na sensação de perigo que tomou uma ducha logo depois e se tocou, gozando mais duas vezes lembrando nossa loucura.

                E ela que quer me ver de novo. Pediu para ser no motel. Que o perigo já foi o suficiente, mas que meu jeito de desejá-la, e seu tesão por mim, isso ela quer sentir mais e mais vezes. Eu, como um bom moço, vou obedecer.

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